Você provavelmente já se perguntou se os alimentos que você consome, de forma geral, são saudáveis. Isso se dá pelo fato de estarmos cada vez mais procurando por alimentos mais saudáveis e mais naturais para ajudar o nosso organismo a funcionar melhor. O mel é um dos produtos que nos deixam com muita dúvida, não é? E existem diversos mitos sobre este produto, deixando os consumidores com ainda mais dúvidas na hora da compra. Por isso, este texto foi feito para te explicar melhor sobre alguns dos benefícios e malefícios (se é que existem) do mel e se ele é uma boa opção para manter no seu cronograma alimentício, desmentindo alguns mitos e esclarecendo algumas verdades.
Por isso, fique conosco e descubra mais sobre o mel e seus impactos na nossa saúde.
Benefícios e malefícios do mel
Benefícios
O mel é rico em nutrientes, sendo alguns deles pequenas quantidades de vitamina C, flavonoides (componentes antioxidantes) e minerais como cálcio, magnésio, fósforo, potássio e zinco.
Os antioxidantes presentes no mel, como o flavonoide, ajudam a proteger o corpo dos danos causados pelos radicais livres, ou seja, ajudam a prevenir o processo de envelhecimento e o surgimento de doenças crônicas, como a pressão arterial.
O mel ajuda também na diminuição do colesterol LDL (ruim), ao mesmo tempo que aumenta o colesterol HDL (bom). Além disso, este alimento pode ajudar as defesas imunológicas durante alguma infecção respiratória. Isso se dá pela atividade antimicrobiana que o mel apresenta.
Outro auxílio que o mel traz para a saúde humana é aliviar o desconforto da inflamação na garganta. Isso acontece por conta da sacarose e da frutose que estão presentes no mel e que estimulam a produção de saliva, hidratando a mucosa da garganta e protegendo de irritações.
Algo interessante sobre o mel é que existem inúmeras variedades, sendo mito a falácia de que todo o mel é igual. Cada tipo de mel traz certos benefícios (aos quais falamos acima) e cada um tem uma cor, sabor e aroma diferente. Essas diferenças se dão por alguns fatores, como o tipo de flor que a abelha coleta o néctar, o jeito que o mel foi preservado e cuidado, além da espécie de abelha que fabrica o mel. Por isso que a cor não influencia no mel ser mais puro ou não, apenas mostra que são tipos diferentes de mel com alguns compostos diferentes.
Malefícios
Apesar de todos esses benefícios presentes no mel, ele ainda é um alimento rico em açúcar que, se consumido em excesso, pode aumentar consideravelmente os picos de glicemia pelo corpo. Também é um produto calórico, sendo importante cuidar da quantidade ingerida. Tanto que a OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda que a ingestão de açúcar, seja de qual tipo for, seja de, no máximo, 50 g/dia. O ideal ainda seria consumir apenas 25 g/dia para que o consumo do mel seja moderado e controlado.
Algo que devemos ter cuidado é as temperaturas elevadas, pois elas promoverão a perda de uma boa parte dos componentes aromáticos, perdendo alguns componentes naturais. É importante não passar de 45 °C quando estamos falando de mel.
O mel também pode ser muito maléfico para crianças com menos de 1 ano, já que o botulismo infantil, que é uma doença de origem alimentar, pode ser causado pelo consumo do mel. Não é mito!
Outro fato é que o mel não dura para sempre. Este produto dura entre 18 e 36 meses, podendo ser modificado dependendo do jeito que o produto é armazenado, da embalagem e até do processo de higienização do produto. Por isso é importante estar atento aos rótulos das embalagens para evitar surpresas desagradáveis.
Mel ou açúcar refinado?
Depois de todas essas informações que trouxemos para você, pode acabar se questionando se o melhor é trocar o açúcar refinado pelo mel em algumas receitas, como bolos, tortas e sucos. Podemos te dizer que sim, o mel é a melhor opção, pois, mesmo com alguns malefícios, ele tem mais nutrientes do que o açúcar refinado. Além de também ser considerado um produto mais puro, pois, quando é extraído já está pronto para consumo, sem ser preciso adicionar aditivos químicos na sua composição, o que ocorre no caso do açúcar refinado.
Por conta disso, ele é considerado um produto saudável, se consumido com cuidado e sem excessos. Sem contar que o mel tem um índice menor de glicêmico comparado com o açúcar refinado, não elevando tanto os níveis de açúcar no sangue.
Espero que este texto tenha te ajudado a tirar suas dúvidas e entender mais sobre o que de fato é verdade sobre o mel e o que é apenas mito. A Fique Bem te deseja uma ótima semana e boas alimentações!
Até a próxima!